quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Assembleia Distrital de Beja elege mesa e membros para diferentes órgãos

Assembleia Distrital de Beja elege mesa e membros para diferentes órgãos
Rádio Pax - 17/12/2013 - 00:04
Assembleia Distrital de Beja elege mesa e membros para diferentes órgãos
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A Assembleia Distrital de Beja procede hoje ao acto de instalação para o quadriénio de 2013 - 2017.  
Esta noite é eleita a mesa da Assembleia Distrital assim como 4 membros para o Conselho Consultivo Distrital. Os eleitos vão ainda escolher representantes para a Comissão sub-regional de Beja do Centro Regional de Segurança Social do Alentejo (2 representantes); para o Conselho Consultivo dos Centros de Formação Profissional de Beja e Aljustrel (1 representante efectivo e 1 suplente); e para o Conselho Consultivo dos Serviços Regionais do Instituto do Desporto e da Juventude (2 representantes).
Na sessão vai ser também apreciado e aprovado o Regimento da Assembleia.
A Assembleia Distrital tem lugar as 21 horas na Sala de Reuniões da CIMBAL – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo.
 

Santiago Macias é o novo presidente da Assembleia Distrital de Beja

Santiago Macias é o novo presidente da Assembleia Distrital de Beja
Rádio Pax - 18/12/2013 - 00:09
Santiago Macias é o novo presidente da Assembleia Distrital de Beja
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Santiago Macias foi eleito ontem presidente da Assembleia Distrital de Beja.  
O presidente da Câmara de Moura foi eleito com 29 novos votos a favor, 1 contra e 2 votos nulos. A seu lado, como secretários, tem Sara Romão, presidente da Assembleia Municipal de Serpa e Marcelo Guerreiro, vice-presidente da Câmara de Ourique.
Santiago Macias mostrou-se preocupado com o futuro do Museu Regional de Beja. O autarca quer ultrapassar os problemas existentes, desde logo o financiamento.
A próxima reunião da Assembleia Distrital, onde será votado o Orçamento e o Plano de Actividades para 2014, ficou agendada para 14 de Janeiro.
 

Vidigueira promoveu protesto contra encerramento das Finanças

Vidigueira promoveu protesto contra encerramento das Finanças (act.)
Rádio Pax - 17/12/2013 - 11:43
Vidigueira promoveu protesto contra encerramento das Finanças (act.)
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O Município de Vidigueira promoveu hoje um protesto contra o encerramento das repartições de finanças.
A autarquia organizou esta manhã uma concentração junto da Repartição de Finanças, no Largo José Afonso em Vidigueira. A proposta do Governo prevê o encerramento de todas as repartições de finanças do distrito com excepção de Beja e Odemira.
Esta é uma forma de “chamar a atenção do Governo” para o “modelo que está a propor para a reorganização do serviço de finanças a nível distrital”, disse à da Rádio Pax Manuel Narra. O presidente da Câmara de Vidigueira afirmou que o modelo apresentado não agrada aos munícipes. Para o autarca a “única forma” de mostrar o descontentamento é “vir para a rua”.

IU Los Verdes Madrid partilhou a foto de Juan M. Román Andrade.

Los hombres también nos unimos al llamamiento de LOVE REVOLUTION, "NO! a la LEY Mordaza.

Câmara de Beja regressa às 35 horas semanais

Câmara de Beja regressa às 35 horas semanais
Câmara de Beja regressa às 35 horas semanais
Ana Elias de Freitas - 17/12/2013 - 07:00 -  Imprimir

Na Câmara Municipal de Beja voltam a ser praticadas, a partir de hoje, 35 horas semanais, deixando para trás as 40 que começaram a ser efectuadas no passado dia 30 de Setembro.
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) interpôs uma providência cautelar, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja, a autarquia foi notificada e como não se opôs, não alegando o interesse público na manutenção das 40 horas semanais, foi dado deferimento e em consequência volta a aplicar-se o regime anterior. As declarações são de Sónia Calvário, vereadora da Câmara de Beja.
Sónia Calvário explicou também que esta não é uma decisão definitiva, porque a providência cautelar implica a entrega de uma acção principal por parte do STAL. Acrescentou contudo, que a Câmara de Beja, conhecendo o entendimento do Tribunal Constitucional sobre as 40 horas semanais, está já a encetar negociações com o STAL, no sentido de serem introduzidas as 35 horas semanais no âmbito do acordo colectivo de entidade empregadora pública.
O STAL fez saber, entretanto, em nota de imprensa, que interpôs providência cautelar junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja para impugnar o despacho das “40 horas” do anterior Executivo da Câmara Municipal e que a mesma teve a aceitação daquele órgão, dando assim razão ao Sindicato e levando à suspensão do horário de trabalho actual, assim como o regresso às 35 horas, a partir desta terça-feira, dia 17.

IVA da restauração motiva pergunta de “Os Verdes” no Parlamento

IVA da restauração motiva pergunta de “Os Verdes” no Parlamento

12 de Dezembro de 2013 às 17:43
O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério das Finanças, sobre o valor do IVA no sector da restauração e os custos reais associados ao fecho de inúmeras empresas deste sector.

  
PERGUNTA:

Com a passagem da taxa do IVA de 13% para 23%, o setor da Restauração está a passar por um período de grave crise. Este setor foi obrigado, por força da acentuada perda do poder de compra dos portugueses, a não repercutir no preço final este aumento do IVA, levando à inviabilização económico-financeira de muitas empresas do setor e ao despedimento de muitos trabalhadores.

Das empresas sobreviventes, grande parte - estima-se em cerca de 50% - já não cumpre com as suas obrigações fiscais e muitos dos empresários estão com execuções de penhoras ou com garantias pessoais em vias de serem executadas. Muitos destes micro, pequenos e médios empresários que fecham portas ficam sem qualquer proteção social, contribuem para a degradação da economia local, com o fim de compras de produtos agrícolas, pescado, carnes, entre outros.

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais afirmou que “o impacto financeiro para o Estado no seu todo foi um impacto positivo de cerca de 180 milhões de euros”. Sendo o Orçamento de Estado para 2014 um orçamento de mais austeridade, que levará a uma maior contração do consumo interno, e a um avolumar dos problemas neste setor gostaríamos de ver esclarecidas algumas das nossas preocupações.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª a Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta, para que o Ministério das Finanças possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1 – Qual o valor do IVA declarado até Novembro de 2013?
2 – Qual o valor do IVA recebido até Novembro de 2013?
3 – Qual o valor que a Segurança Social deixou de receber em virtude dos despedimentos no setor até Outubro de 2013?
4 – Qual o valor gasto em subsídios de desemprego com os desempregados no setor da restauração até Outubro de 2013?
5 – Qual o número de desempregados e de fecho de estabelecimentos expectável para 2014 em virtude da manutenção da taxa do IVA os 23%?

O Grupo Parlamentar “Os Verdes"
Lisboa, 12 de Dezembro de 2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Faro – repartições de finanças - “Os Verdes” preocupados com eventual fecho de serviços

Faro – repartições de finanças - “Os Verdes” preocupados com eventual fecho de serviços

18 de Outubro de 2013 às 11:44
O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério das Finanças, sobre o eventual encerramento de repartições de finanças no Distrito de Faro, o que constituiria um autêntico golpe na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos desta região.
  
PERGUNTA: 

O memorando de entendimento negociado pelo anterior governo do Partido Socialista e subscrito por este partido bem como pelo PSD e pelo CDS, estabelece a imposição de “Reduzir o número de serviços desconcentrados ao nível dos ministérios (por exemplo, impostos, segurança social, justiça). Estes serviços deverão ser objeto de fusão em lojas do cidadão, abrangendo uma área geográfica mais alargada e imprimindo um maior desenvolvimento da administração eletrónica durante o período de duração do programa.”

Estamos assim perante mais um golpe na qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e aos contribuintes, negociado entre o PS, PSD e CDS e a Troika estrangeira e que vai agravar ainda mais a vida das populações do Distrito de Faro. A comunicação Social deu recentemente nota de um alerta do Sindicato dos Trabalhadores de Impostos, que aponta para a intenção do Governo em proceder ao encerramento de várias repartições de finanças no distrito de Faro.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª a Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério das Finanças possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1 - Confirma o Governo a intenção de encerrar Repartições de Finanças no distrito de Faro?
2 – Em caso afirmativo quantas e quais?
3 - Como será assegurado o direito dos cidadãos ao acesso a este importante serviço público de proximidade?
4 - Estes encerramentos implicam despedimento de trabalhadores do setor?

O Grupo Parlamentar “Os Verdes”,

O Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769 -  imprensa.verdes@pev.parlamento.pt)
www.osverdes.pt

Lisboa, 18 de Outubro de 201

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

«Os Verdes» saúdam e apelam à participação na Marcha por Abril - Contra a Exploração e o Empobrecimento



Companheir@s,

A apresentação do Orçamento de Estado para 2014 veio confirmar o que há muito sabemos: são mais medidas que aprofundam o ataque aos trabalhadores e que rouba todos os direitos consagrados na Constituição de Abril, enquanto a Banca privada continua a ser financiada com dinheiro do Estado, à custa dos cortes nos serviços sociais, no despedimento de dezenas de milhar de trabalhadores da Administração Pública e na manutenção e aprofundamento dos sacrifícios impostos aos cidadãos que vivem dos seus rendimentos do trabalho ou das pensões de reforma.

As declarações de inconstitucionalidade, pronunciadas pelo Tribunal Constitucional, sobre diversos diplomas governamentais ou da Assembleia da República, demonstram que o governo e a maioria parlamentar que o suporta convivem mal com a Constituição da República, que juraram cumprir e fazer cumprir.

São estas e tantas outras ofensivas, que fazem crescer as razões em todos nós, para cada vez mais elevarmos o nosso protesto, e lutarmos cada vez mais contra esta vergonhosa ofensiva aos nossos direitos, participando na Marcha por Abril contra a exploração e o empobrecimento.
Numa decisão completamente  ilegítima, prepotente, arbitrária e antidemocrática e, uma vez mais, em confronto com direitos, liberdades e garantias constitucionais, o Governo anuncia a interdição dos acessos e tabuleiro da Ponte 25 de Abril para a realização da Marcha de Lisboa.

Mas a CGTP não desiste, e vai realizar a passagem rodoviária pela Ponte 25 de Abril, uma passagem para expressarmos um forte, sonoro e vibrante protesto na deslocação para a concentração final.

O Partido Ecologista «Os Verdes» e a Ecolojovem saúdam e apelam à participação na Marcha por Abril - Contra a Exploração e o Empobrecimento, promovidas pela CGTP-IN, a ter lugar no dia 19 de Outubro, em Lisboa (14:00h) e Porto (15:00h), respectivamente na Ponte 25 de Abril e na Ponte do Infante.

Mais informação de percursos e inscrições nos autocarros, aqui: http://www.cgtp.pt/comunicacao/comunicacao-sindical/6752-inscricoes-para-participar-na-marcha

Saudações Ecologistas e de Luta
Partido Ecologista «Os Verdes» e Ecolojovem

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Conclusões do Conselho Nacional do Partido Ecologista "Os Verdes" - 12 outubro



O Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes” reuniu hoje em Lisboa no sábado, dia 12 de outubro, para analisar os resultados eleitorais das últimas eleições autárquicas e para debater a situação política fazendo também um balanço da governação PSD/CDS.

Da reunião, destacamos os seguintes pontos:

Eleições Autárquicas

O Conselho Nacional concluiu que os resultados eleitorais se traduziram numa inegável vitória da CDU, criando condições para que se possa implantar ainda de forma mais alargada. Foi relevado o reforço da CDU, quer em termos de votação, quer em termos de números de autarquias sob a sua gestão, quer ainda em termos de mandatos. Foi também sublinhado todo o trabalho e todo o empenho que muitos candidatos, militantes e ativistas dos Verdes, colocaram nesta campanha eleitoral autárquica.

Social

O Conselho Nacional do PEV considera que são absolutamente inqualificáveis  os sucessivos ataques deste Governo aos pensionistas e aos reformados, sendo mais perverso ainda o ataque aos mais fragilizados de todos eles que são os viúvos e as viúvas. Com cortes em cima de cortes nas pensões (desde a convergência dos regimes da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social, até à Contribuição Extraordinária de Solidariedade e agora à redução da pensões de sobrevivência ) estas são medidas sem paralelo que, muito para além de ataque aos direitos mais elementares dos portugueses, configuram um autêntico roubo.
Mas os ataques aos direitos continuarão porque, ao que tudo indica, vem já aí a caminho também o aumento da idade da reforma para os 66 anos de idade. No entanto, para os que ainda conseguem trabalhar na administração pública, este Governo prepara mais um corte de 10% nos salários de todos queles que ganham mais do que a astronómica quantia de 600 € mensais.
Mais, para além da desvalorização dos salários, estes trabalhadores são obrigados a trabalhar mais tempo por menos dinheiro,  com direito a menos feriados e a menos dias de férias, sendo ainda de assinalar a frequente degradação das suas condições de trabalho. Assistimos assim a toda uma panóplia de arbitrariedades que constituem e configuram um claro retrocesso civilizacional sem paralelo no país.

Educação e Saúde

 “ Os Verdes” consideram que, no que respeita à saúde, continuamos a assistir a um ataque sistemático ao SNS. Ao encerramento de hospitais segue-se agora o encerramento de Centros e de Extensões de Saude. O défice de médicos de família e de enfermeiros é cada vez maior e a pobreza impede muitas pessoas de comprar os simples medicamentos de que precisam.
Na educação “Os Verdes” entendem que se assiste a um ataque continuado à Escola Pública, com o despedimento de professores e com a transferência de alunos para os colégios privados.
Mas se as escolas não encerram de uma maneira encerram de outra. Encerram pela falta de funcionários, pela falta de colocação, por exemplo, de professores do ensino especial, impedindo muitos alunos de sequer poderem frequentar a Escola. Pela falta de pessoal auxiliar que leva ao encerramento de cantinas e de bibliotecas.

Ambiente

“Os Verdes” fazem um balanço extremamente negativo da época de fogos florestais que ocorreram este ano e prestam a sua merecida homenagem a todos os bombeiros portugueses que, com o seu esforço e dedicação, defenderam abnegadamente a nossa floresta, lamentado as mortes daqueles que apenas se empenharam na defesa deste nosso valioso património coletivo.

Sem uma política de investimento na prevenção, com a promoção da plantação desordenada do eucalipto, a nossa floresta está cada vez mais desprotegida e à mercê de uma destruição sempre iminente.
Torna-se absolutamente urgente a prossecução de políticas públicas da gestão sustentável da nossa floresta.

 “ Os Verdes” consideram ainda que o Projecto do Parque Regional do Vale do Tua tem o objectivo único de mascarar os danos irreparáveis da barragem sobre o Vale do Tua, minimizando assim os custos à EDP e desviando dinheiros do fundo de compensação da conservação da natureza. Este projecto pretende apenas iludir a Unesco e calar a boca a alguns autarcas da região.

Face à avaliação que foi feita, “Os Verdes” consideram que este Governo não consegue a mudança urgente que o país necessita, pelo que a única solução possível para impedirmos mais injustiças, mais roubos e mais desigualdades, é a demissão deste Governo e a convocação imediata de eleições antecipadas.

Por fim “Os Verdes” apelam a todos os portugueses para que se mobilizem e participem nos protestos convocados pela CGTP para o próximo dia 19 de Outubro.
O Conselho Nacional de “Os Verdes”

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Eleições Autárquica foram também bofetada ao Governo


A grande confiança que os portugueses atribuíram à CDU nestas eleições autárquicas, gera em nós uma maior responsabilidade, seja no plano autárquico, seja no plano nacional. E sobre o plano nacional é preciso alertar para a perigosidade da leitura que o Primeiro Ministro fez dos resultados eleitorais!

Pedro Passos Coelho e Paulo Portas passaram a campanha eleitoral para as eleições autárquicas a procurar que os eleitores não penalizassem os partidos do Governo, tentando afirmar vezes sem conta que estas eleições não poderiam servir, para além da eleição de autarcas, para lançar um amplo cartão vermelho aos partidos do Governo. Era, contudo, inevitável que muitos eleitores optassem por fazer exatamente o contrário do que o Primeiro Ministro apelava, não deixando, todavia, de escolher os projetos autárquicos em que confiavam. Muitos eleitores tiveram a consciência que premiar, nestas eleições autárquicas, o PSD e o CDS era dar-lhes força no Governo e que penalizá-los eleitoralmente era gerar-lhes uma maior fragilidade. É daí também que resulta a rotunda derrota dos partidos do Governo nestas eleições autárquicas.

O resultado eleitoral foi tão esclarecedor que o próprio Pedro Passos Coelho, em reação ao mesmo, afirmou que "há sempre leituras nacionais a fazer de eleições autárquicas". Ocorre que, apesar de tudo, não retirou as conclusões que era preciso retirar e logo afirmou que o rumo político seguido até agora é para continuar e até garantiu que ainda vai ser preciso fazer mais sacrifícios.

O que é preciso dizer é o seguinte: o PSD e o CDS já perceberam, depois destas eleições de 2013, que não ganharão as próximas eleições legislativas. Sabendo que não voltarão ao Governo, vão agora fazer tudo o que está ao seu alcance, sem olhar a meios, para implementar o seu programa neoliberal, numa fúria apressada, de modo a concluir o máximo que puderem concluir. Preparam-se para fazer largos estragos do ponto de vista social, fragilizando esta nossa sociedade, num espírito autoritário e até vingativo.

Esta é mais uma razão que nos deve levar a insistir na saída deste Governo e na realização de eleições antecipadas, porque não é inevitável este caminho medonho de delapidação social e económica. Porque um país que não gera riqueza, não consegue pagar dívida, como é notório pelo crescimento acentuado da dívida pública.

Fica, então, aqui um apelo relevante: que muitos, muitos daqueles que já não suportam este Governo, adiram ao protesto convocado pela CGTP, para o próximo dia 19 de outubro.

Artigo da deputada do PEV, Heloísa Apolónia
publicado no Setúbal na Rede

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

HELOÍSA APOLÓNIA - PREVENÇÃO DOS FOGOS FLORESTAIS

Comissão Permanente da Assembleia da República
Declaração Política da deputada 
Heloísa Apolónia

Prevenção dos Fogos Florestais


Senhora Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,

Os Verdes entendem que hoje se impõe que a Assembleia da República aborde a questão dos fogos florestais, que ficam novamente marcados como o flagelo do país neste verão de 2013.

O Parlamento fará um debate a curto prazo sobre a matéria, mas hoje impõe-se fazer já algumas referências que levem, quem tem responsabilidade política, a ter consciência de questões que não podem deixar de ser abordadas, porque elas são também resultantes de políticas descuidadas e de atribuição de uma importância reduzida a algo que tem importância vital.

Nos anos de 2003 e de 2005 a tendência dos governantes foi remeter a responsabilização para o fator metereológico. Em 2013 a tendência de alguns foi remeter a responsabilização para os incendiários criminosos. Num ou noutro caso, é preciso ter consciência que existem outros fatores que determinam a dimensão que um fogo florestal pode atingir. E é aqui que é preciso que os olhos se abram e que, de uma vez por todas, neste país se aja em conformidade!

Em 1990, a Assembleia da República produziu um relatório que determinava um conjunto de orientações necessárias para a prevenção dos incêndios florestais. Entre elas, encontravam-se a proibição de substituição de espécies florestais por outras, técnica e ecologicamente desadequadas; a abertura de caminhos e aceiros que facilitem o acesso ou sirvam de estanque aos incêndios; a limpeza das matas.

É preciso perguntar por que razão, passadas mais de duas décadas, se o Parlamento fosse produzir novo relatório, estas mesmas conclusões de 1990 teriam que ser reproduzidas. Como o foram em relatórios após os incêndios de 2003 e 2005, seriam reproduzidas em 2013.

Ora, há, então, aqui qualquer coisa que tem falhado. E o que tem falhado muito é nas políticas de prevenção dos fogos!

O abandono do mundo rural, e todas as políticas que têm contribuído para a desativação do mundo rural, prejudicaram a floresta. E quando se encerraram escolas e unidades de saúde em zonas mais rurais também se contribuiu para retirar potencial à redinamização do mundo rural. As pessoas saem de lá e a floresta fica entregue a si própria!

Diminuiram-se, e muito, o número de guardas florestais. E quando se despedem funcionários públicos é também da vigilância do nosso património que estamos a descuidar. Vigiar a floresta é tão necessário como a vigilância costeira, porque é cuidar dos nossos espaços e da nossa segurança. Mas se não houver funcionários para o fazer, não se faz. E os guardas florestais sempre tiveram um papel fulcral na primeira intervenção sobre os fogos florestais.

O eucalipto é das espécies que arde mais facilmente e é hoje a espécie predominante da nossa floresta. Em 1990 não era, hoje é! Representa mais de 800 mil hectares de floresta. De 1995 a 2010 aumentou 13% em área. Aqui rolou-se o filme ao contrário do que era preciso para se atingirem bons resultados. E, a agravar a situação, este Governo aprovou um novo regime de arborização e rearborização que facilita ainda mais o crescimento do eucaliptal no país.

Das coisas que os bombeiros mais se queixaram foi das dificuldades de acesso. Aberturas de caminhos, onde é possível, ou abertura de faixas de contenção é algo que continua por existir na generalidade da floresta. E não podem ser as populações a abrir esses acessos, como é óbvio! Há bombeiros que tiveram que caminhar uma ou duas horas para conseguir chegar ao incêndio, chegando lá já mais que exaustos!

Queixaram-se, os bombeiros, muito, muito da falta de limpeza das matas.

E agora ainda está por desvendar o que pode ter acontecido a muitas linhas de água, ao nível da contaminação, decorrente dos fogos florestais ocorridos e também ao nível da erosão.

E é preciso olhar atentamente para a execução do PRODER no que respeita à defesa da floresta que ronda uma taxa muito reduzida.

São estes exemplos que demonstram que não se está a agir em conformidade com as aprendizagens que se devia ter feito no passado. A prevenção tem sido nitidamente descurada. Aposta-se muito mais no combate do que na prevenção. É preciso inverter esta lógica. O Ministro da Administração Interna, principal responsável pelo combate aos fogos, deve perceber que o combate é tanto mais difícil, quanto menor for a prevenção. Deve ser o primeiro a exigir, dentro do seu Governo, uma política séria de prevenção de fogos florestais e de defesa da floresta. Mas para começar já!

Esta é, inclusivamente, a melhor forma de ajudar os nossos bombeiros que, numa demonstração de heroísmo absoluto, de uma solidariedade infindável, de uma abnegação total salvam o país, pondo em risco a sua própria vida. O país está em dívida para com os bombeiros e parte dessa dívida só será paga com resultados concretos na prevenção dos fogos florestais.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

BEJA - CDU defende ferrovia para potenciar aeroporto

 

O candidato da CDU em Beja defende a construção de uma ferrovia que ligue Sines à cidade, seguindo depois para Évora e Badajoz, no sentido de potenciar o aeroporto.


João Rocha assume que, caso seja eleito, vai “lutar” para que “se construa a ligação ferroviária Sines-Beja-Évora-Badajoz”, importante para aproveitar “integralmente a infra-estrutura do aeroporto de Beja”.
A criação desta linha de transporte de mercadorias é uma das propostas que constam do compromisso eleitoral que a CDU apresentou esta terça-feira, 10, em Beja, para as autárquicas do próximo dia 29 de Setembro, no âmbito da corrida à liderança daquele município, actualmente gerido pelo PS.
No documento apresentado pelo candidato comunista, em conferência de imprensa, são também assumidas outras prioridades na área das acessibilidades, nomeadamente a intenção de pugnar pela conclusão das obras rodoviárias nos IP 2 e 8.
A modernização e electrificação da linha ferroviária e a recuperação da ligação directa do Intercidades Beja/ Lisboa/ Beja, assim como da ligação directa ao Algarve, através da Funcheira, são outras das “batalhas” enumeradas por João Rocha.
No documento de três páginas, a CDU “propõe-se assumir a liderança autárquica em Beja e a condução dos destinos da cidade e do concelho com uma estratégia e rumo bem definidos”.
O compromisso eleitoral inclui um conjunto de propostas assentes em três eixos fundamentais: gestão participada, sustentabilidade e desenvolvimento económico e social.
A promoção de parcerias, da inclusão e da interculturalidade, o fomento do associativismo, mais e melhores serviços públicos, reforço dos espaços culturais existentes, atenção ao património edificado e arqueológico, recuperação e criação de espaços públicos de lazer, o combate ao isolamento e o apoio aos idosos e população dependente são algumas das prioridades.
Entre outras acções, ao nível económico, João Rocha compromete-se a potenciar recursos endógenos, captar investimentos, fixar pessoas e criar emprego, tencionando dedicar especial atenção à indústria e à agricultura.
In Diário do Alentejo

CÂMARA DE BEJA NÃO ESCLARECE DÍVIDAS



Vereadores da CDU querem demonstrar que as dívidas a fornecedores superam o montante deixado pelo anterior executivo em 2009 
 
 
Os três vereadores da CDU com assento no executivo municipal de Beja abandonaram a reunião deste órgão realizada na quarta-feira, em protesto contra a ausência de informação, que tinham solicitado, sobre as dívidas a fornecedores. 
 
Os dados foram pedidos antes da reunião de câmara de 28 de Agosto, mas o presidente da autarquia, Jorge Pulido Valente (PS), respondeu que não tinha os elementos solicitados, uma vez que a vereadora Cristina Valadas, que detém o pelouro das Finanças, estava de férias. Mesmo assim, sugeriu que os vereadores consultassem os serviços municipais para obter a informação, comprometendo-se também a facultar os elementos na reunião desta semana. 
 
Miguel Ramalho, um dos eleitos da CDU, disse ao PÚBLICO que a informação proporcionada depois pelos serviços era "muito escassa" e que Pulido Valente, na quarta-feira, acabou por não trazer mais nada. Adiantou apenas que a informação seria facultada "à medida que estivesse disponível", repetindo que Cristina Valadas continuava de férias. 
 
A oposição não aceitou as explicações e abandonou a reunião, provocando falta de quórum. Ficaram na sala, em minoria, o presidente e dois eleitos do PS, que lamentaram a atitude dos comunistas porque havia "propostas importantes e urgentes" para aprovar. Pulido Valente insistiu em que foram fornecidos os documentos que "estavam disponíveis". 
 
Por outro lado, afirmou, a lei confere um prazo para resposta que "está longe de estar esgotado". O autarca acusou os seus opositores de pretenderem "criar artificialmente um caso político em período de pré-campanha eleitoral", sustentando que a atitude dos vereadores da CDU "não é legítima, nem correcta" mas "é reveladora de terrorismo político". 
 
O objectivo dos vereadores comunistas consiste em provar que, ao contrário do que afirma o PS, a dívida da câmara a fornecedores é superior (5,7 milhões de euros) à que foi deixada pela CDU, quando perdeu as eleições em 2009 (5,5 milhões). 
do jornal Público